quinta-feira, 28 de março de 2013

na aula de spinning, de musculação, nas oficinas de teatro ou no trato com as crianças no trabalho como professora, Débora Araújo Seabra de Moura, de 31 anos, prova que a inclusão é possível


É possível
Seja na aula de spinning, de musculação, nas oficinas de teatro ou no trato com as crianças no trabalho como professora, Débora Araújo Seabra de Moura, de 31 anos, prova que a inclusão é possível. Moradora de Natal (RN), ela estudou exclusivamente na rede regular de ensino, e foi a primeira pessoa com síndrome de Down a se formar no magistério, em nível médio, no Brasil, em 2005. Fez estágio na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e há nove anos trabalha como professora assistente em um colégio particular tradicional de Natal, a Escola Doméstica.
Débora considera que sua vida escolar teve mais experiências positivas. "A escola regular me fez sentir incluída com as outras crianças. Para mim não existe separação. Superei preconceitos, fiz muitas amizades e mostrei para as pessoas o que era a inclusão", afirma.

Neste ano, a missão da jovem na Escola Doméstica é ajudar a cuidar e alfabetizar uma sala com 28 crianças de 6 a 7 anos do 1º ano do ensino fundamental. "Eu gosto das crianças. Tenho paciência, só alguns são bagunceiros e a maioria é focado. Se eu sou brava? Não, sou normal, trato eles super bem", diz.

A professora diz que foi muito bem recebida pelos funcionários, professores e alunos da escola que de vez em quando a questionam sobre as diferenças. "Às vezes as crianças me perguntam: 'Tia por que você fala assim?'. Aí eu respondo: 'Minha fala é essa, cada um fala de um jeito, de forma diferente'. Aproveito e explico que tenho síndrome Down e eles entendem."

Desinformação
Há 31 anos quando Débora nasceu pouco se sabia sobre a síndrome de Down. Na época, as crianças que têm olhos amendoados e podem ter habilidade cognitiva comprometida por conta presença do cromossomo 21 eram chamadas de maneira pejorativa de 'mongoloides'. Receosos, os pais em sua maioria optavam em matricular os filhos nas escolas especiais. Eles achavam de maneira errônea que ao restringir o contato das crianças aos deficientes as chances de adaptação eram maiores.

Contrariando esta tendência, o médico psiquiatra José Robério, de 72 anos, e a advogada Margarida, 71, pais de Débora não imaginaram outra escola para a garota, se não a regular. Foi assim por toda a vida escolar, nem sempre fácil. Ainda na educação infantil, Débora lembra de ter sido chamada de 'mongol' por um garoto. Ela chorou, ficou magoada, mas encontrou na professora uma aliada que explicou à classe que 'mongois' eram os habitantes da Mongólia e ainda ensinou as crianças o que era a síndrome de Down.
'Amor se sobrepõe'
A mãe relata: "Nunca cogitei uma escola especial porque Débora era uma criança comum. A escola especial era discriminatória e ela precisava de desafios. Não sabia muito bem como seria, mas estava aberta para ajudar minha filha a encarar qualquer coisa". Engajada na causa, em 1983, Margarida fundou a Associação de Síndrome de Down, em Natal, com o objetivo de conscientizar a população e batalhar pelo fim do preconceito.

"Quando eu soube que Débora tinha Down foi como seu eu tivesse virado do avesso. A perspectiva era tenebrosa, não havia informação, mas o amor se sobrepõe a qualquer deficiência", afirma Margarida. "Criamos a Débora desprovida de total preconceito, sempre a tratei igual ao meu filho mais velho [Frederico, advogado, de 33 anos], o assunto nunca foi tabu. Ela é uma moça como qualquer outra, sonha, deseja, tem planos, é descolada e bem aceita em qualquer ambiente."

Por conta de sua experiência com professora, Débora já foi convidada para palestrar em várias partes do país e até fora dele, como Argentina e Portugal. Sempre que pode participa de iniciativas para ajudar a combater o preconceito. "Ainda existe e acho que as palestras ajudam a diminui-lo. Muitos professores foram assistir minhas palestras e fui aplaudida em pé pela plateia."

No dia 21 de março quando se comemora o Dia Internacional da Pessoa com Síndrome de Down, Débora vai apresentar uma peça de teatral junto com outros professores da Escola Doméstica de Natal para explicar o que é a síndrome aos alunos. Ela fez aulas de teatro por três anos. Outro plano é lançar um livro de pequenas fábulas, todas de cunho moral que abordam a inclusão.

Fonte: G1 (Vanessa Fajardo)


Regiane Ruivo Maturo
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sábado, 23 de março de 2013

Deus não comete erros, nós é que o praticamos...!

De: Cayo Miguel Ángel Martín Cristóbal Enviada em: sexta-feira, 22 de março de 2013 00:02 Para: Cayo Miguel Ángel Martín Cristóbal Assunto: ENC: Demais, demais !!!! Deus não comete erros, nós é que o praticamos...! Há tempos que eu não via uma coisa tão linda e tão expressiva! O vídeo mostra a amizade e ternura entre um garotinho com "Síndrome de Down" e um cão. Há momentos em que o cão parece querer falar com o garotinho, como um pai ao filho. Sem comentários, simplesmente demais.

sexta-feira, 8 de março de 2013

terça-feira, 5 de março de 2013

4ª Torneio «Patrocinador Premium» de Golfe Beneficente AFECE Alphaville


Evento: 4ª Torneio «Patrocinador Premium» de Golfe Beneficente AFECE Alphaville
Data: 14/04/2013 - Domingo
Local: Clube de Golfe Alphaville
Endereço: Avenida Tomaz Edison de Andrade Vieira, 825, Alphaville - Pinhais.
Almoço: Restaurante do Clube Alphaville, cerimônia de premiação do torneio;
Horário do torneio: Início 09h30 às 14h00
Horário do almoço: Início 14h00
Horário da premiação: Início 14h00
PÚBLICO ALVO:
O torneio visa atrair como público jogadores de golfe dos Clubes Alphaville, Curitibano e Country Club e seus familiares, conselheiros, voluntários, colaboradores e empresas parceiras e solidárias da AFECE.
OBJETIVO GERAL:
Proporcionar aos envolvidos na dinâmica do evento um momento de solidariedade, celebração, descontração, aprendizado além de captar recursos diversos para a manutenção dos programas da entidade.

Apoie a AFACE


Assunto: AFECE - TORNEIO DE GOLFE - ALPHAVILLE
Para: marketing@afece.org.br

Caros Conselheiros,

Como é de conhecimento de todos  há 45 anos a AFECE atende cidadãos especiais e suas famílias desenvolvendo na Escola São Francisco de Assis um trabalho que abrange as áreas de educação, saúde, prevenção e assistência social totalizando 180 cidadãos com síndromes severas na faixa etária de 03 a 47 anos. E para manter este atendimento e a manutenção dos nossos programas, realizamos algumas atividade de captação de recursos e eventos beneficentes como o torneio anual de Golfe.

Oportunizo aos interessados, prioritariamente, a proposta de patrocínio do torneio de Golfe.

Peço a conscientização e ajuda de todos para que repassem aos seus contatos: empresas, amigos e familiares. Assim, auxiliando a AFECE a encontrar possíveis patrocinadores para este evento.

Boa semana!

Atenciosamente.





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Ariane Fagundes
Captação de Recursos
+55 41 3366-5212
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*Há mais de 40 anos oferecendo atendimento gratuito e de qualidade a mais de 100 cidadãos especiais

*Participe da Campanha do Metro Quadrado | Invista na conclusão da nova sede da AFECE, que irá dobrar sua capacidade de atendimento | E tenha seu nome gravado para sempre na história de pessoas especiais e no bloco ou sala patrocinada


A AFECE, Associação Franciscana de Educação ao Cidadão Especial, é uma instituição filantrópica do terceiro setor, sem finalidade econômica que atua na área da educação especial há 40 anos. A entidade mantém a Escola de Educação Especial São Francisco de Assis, que presta serviços em educação, saúde e assistência social para pessoas com deficiência intelectual de alta especificidade, associada ou não a outras deficiências. 

A deficiência intelectual de alta especificidade é um grave distúrbio neurológico que dificulta o aprendizado até das necessidades básicas do cidadão, como o controle da sua alimentação, da higiene e o controle dos esfíncteres.

A entidade realiza um trabalho que estimula o educando a conquistar a maior independência possível na realização das suas atividades diárias (ADV´s). A AFECE também trabalha para inserir o deficiente no contexto familiar e em toda a sociedade.